A criação de empregos formais recuou 21,8% em janeiro, sobre o mesmo mês de 2011. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo de contratações e demissões mês passado ficou em 118.895, contra 152.091, em janeiro de 2010.
No primeiro mês deste ano, foram contratados 1.711.490 trabalhadores e 1.592.595 foram demitidos. O comércio foi o setor com pior performance, com as demissões superando as contratações em 36.345.
Já o setor de serviços foi o que mais empregou: 61.463 postos, já descontadas as demissões. A construção civil respondeu por 42.199 mais vagas e a indústria de transformação, por 37.462. A agricultura gerou 12.318 postos e o setor de serviços industriais de utilidade pública, 974.
As contratações cresceram em todas as regiões em janeiro. O Sudeste foi a que mais gerou vagas líquidas: 45.763.
Apesar da desaceleração, o resultado foi o segundo melhor da série histórica do Caged, atrás apenas de 2010, quando foram gerados 2.555.421 empregos formais.
O economista Vitor Hugo Klagsbrunn, da Universidade Federal Fluminense (UFF), continua otimista sobre a economia este ano: "Houve um "soluço" em setembro passado, por causa da crise na Europa, mas aquela é uma crise das finanças públicas. As empresas continuam lucrando muito. No Brasil, houve também acúmulo de estoques na indústria e fatos como a ocorrência de um dia útil a menos em dezembro de 2011", listou.
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