quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Inadimplência das empresas tem segunda maior alta do ano, diz Serasa

Indicador avançou 9,8% em novembro na comparação com o mês anterior.
Inflação e inadimplência do consumidor pesaram sobre resultado.

Inadimplência das empresas tem segunda maior alta do ano, diz Serasa








A inadimplência das empresas cresceu 9,8% em novembro, na comparação com outubro, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado nesta quarta-feira (28).


Esta foi a segunda maior variação mensal apurada em 2011, segundo a entidade, superada apenas pelos 10,8% de crescimento registrados na comparação de março sobre fevereiro.


Na comparação com novembro de 2010, a inadimplência dos negócios cresceu 32,5%. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, a alta é de 18,6% ante igual período do ano anterior.


Para os economistas da Serasa Experian, a inflação, que afeta todos os custos empresariais; o capital de giro ainda caro, que impacta os custos operacionais; e a evolução da inadimplência do consumidor, que impõe maiores provisões e perdas aos negócios, estão determinando dificuldades na gestão financeira das empresas.


"Nesse contexto, as empresas estão produzindo e ampliando seus estoques para as festas de final de ano numa posição de caixa menos favorável, resultando em elevação da inadimplência", diz a Serasa Experian, em nota.


Dívidas
De janeiro a novembro, o valor médio das dívidas das empresas junto a bancos foi de R$ 5.176,85, o que representa alta de 9,5% ante o mesmo acumulado de 2010.


Quanto às dívidas não bancárias - aquelas contraídas por meio de cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água -, o valor médio verificado de janeiro a novembro foi de R$ 742,03, o que representou uma elevação de 1,8% na comparação com igual período do ano anterior.


Os títulos protestados registraram, nos onze primeiros meses de 2011, um valor médio de R$ 1.804,50, ocasionando um crescimento de 9,3% ante o período de janeiro a novembro do ano anterior.


Os cheques sem fundos tiveram, de janeiro a novembro, um valor médio de R$ 2.088,21, representando um aumento de 1,8% sobre igual acumulado de 2010.


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